Reflexões sobre corujas, borboletas e dragões

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As corujas, as borboletas e também os dragões são tão parecidos!

Conseguem enxergar de longe e voam. Ou vocês não sabiam que os dragões também voam?

Dragões voam. E quase sempre apesar de assustadores são doadores de LUZ.

Doam demais! Especiais que são! Às vezes,doam até metade do seu coração para algum humano que mereça.

Mas poucos são esses aí! Que viram meio humanos meio dragões. Pouco se deixam identificar!

Escondidos, só se revelam na percepção de alguns poucos mortais especiais que conseguem refletir a sua própria Luz.

Esses sim advinham quem são esses seres especiais, transmutados em indivíduos metadehomemetadedragão.

Acredite quem quiser e puder, Esses, os metadehomemmetadedragão, são parecidos com os humanos.

E vivem. A vida. Na LUZ, no AMOR.

Os metadehomemmetadedragão usam suas asas com maestria!

Conheci um desses seres que tinha metade do coração de um Dragão.

Era na verdade um exemplar raro de metadehomemmetadedragão.

Esse metadehomemmetadedragão criava coisas a partir de ideias criadas na sua mente .

Usava o pensamento para voar.

E era mais rápido do que um relâmpago.

O metadehomemmetadedragão possuía também o poder de botar fogo pelas narinas e purificar/transmutar a energia discordante na mais perfeita Luz.

Aliás, ele parecia ser feito de Luz.

Esse metadehomemmetadedragão tinha a responsabilidade atribuída pelo Dragão

de ensinar as pessoas a se transformarem também em metade homens metade dragões

E esparramar a Luz sobre a Terra.

Porém, algumas pessoas não sabiam aprender. E talvez não quisessem!

Ou não pudessem!

Por mais que o metadehomemmetadedragão as ensinasse

não compreendiam os ensinamentos, talvez,

porque achassem muito difícil refletir sobre aquilo tudo.

Difícil mesmo era fazer a reflexão interna sobre o que lhes estava sendo ensinado!

Talvez achassem que dava trabalho ficar pensando sobre seus próprios pensamentos,

ou talvez,

fosse difícil decifrar os pensamentos dos grandes pensadores.

O metadehomemmetadedragão queria facilitar esses pensamentos sobre pensamentos.

Então, ensinava exercícios de

pegar o ar,

enfiar pelas narinas,

exalar um fogo morno, purificador,

de maneira ritmada,

sem desafinar.

Muitos discípulos, ainda sem a experiência do metadehomemmetadedragão,

só conseguiam se chamuscar um pouco com o foguinho sem controle que conseguiam produzir.

Alguns conseguiam ,

soltar um foguinho

um pouco mais direcionado,

como um jato de máquina de lavar chão a vapor

mas ainda sem muita eficiência.

Ainda não conseguiam, controlar a força e a direção como o metadehomemetadedragão ensinava.

Mas tentavam avançar. E tinham de um dia conseguir produzir aquele fogo lindo que o dragão sagrado tinha ensinado o metadehomemmetadedragão a produzir .

Esse jeito de pensar, sobre os pensamentos e produzir Luz morna, deveria ser apreendido por muitos e muitos seres. Repassado e repassado. Treinado até ser incorporado. Até finalmente refletir a LUZ

Quem sabe assim,

o planeta ficaria um pouco mais iluminado e morno!

Os discípulos continuavam prestando uma atenção de meninos na escola de ensinamentos….

Surpresa!

Quando o metadehomemmetadedragão falava

de figuras geométricas,

que podiam ser montadas,

desmontadas,

com um simples pensamento?

Que coisa linda!

E que coisa difícil!!!

Como será que ele conseguia fazer aquilo funcionar?

Pega arame,

estica arame,

pega madeira ,

pega prego,

pega fita métrica,

pega imã,

pega barbante

e pronto: lá estava!

Surgia do nada!

Um tetraedro,

dois tetraedros,

três tetraedros com um homenzinho no centro

Com a imaginação da classe no centro.

Com as cabeças voando para o centro do tetraedro.

Querendo todos estar nesse centro.

Se proteger de tudo.

E ficar lá dentro da magia branca do tetraedro!

E conhecer Pitágoras,

dentro do tetraedro.

E morar dentro do tetraedro.

E saber usar os ensinamentos,

que o metadehomemetadedragão ensinava.

Todos naquela sala de aula tinham visto o tetraedro?

Será que viram o mesmo tetraedro?

Será que viram “aquele” tetraedro?

Afinal quem poderia garantir que as aparências não enganam?

Como as duas taças…

Ou a musa inspiradora?

Ah!

Será que o metadehomemmetadedragão,

queria mesmo que víssemos

borboletas, corujas e dragões?

Será que ele não estava falando e querendo,

que víssemos o deus das pequenas e grandes coisas dançando dentro de nós mesmos?

Afinal, as borboletas, as corujas e os dragões,

não possuem a mesma essência?

Não é a mesma coisa!!?

Ou será que Trimegistro e Pitágoras

estavam presentes sentados naquela sala junto com todos os aprendizes?

Quem sabe assoprando nos ouvidos de quem quisesse ouvir,

que a Sabedoria,

os dragões , as borboletas e as corujas

estão dentro de nós.

De todos nós!

E que podemos voar tão alto quanto nosso pensamento nos permitir.

E que o importante é ousar voar.

E principalmente, desejar se transformar

em borboletas que beijam a natureza.

em corujas sábias que voam no escuro norteadas pela própria luz interior.

em dragões sábios que sabem ensinar os outros a voar.

em metadeshomensmetadesdragões, capazes de visualizar e criar, transmutando tudo e todos, na mais pura substância de AMOR e LUZ?

(Texto produzido em uma oficina de Criação Mental ministrada pelo Frater Nelson Allonso em 11 de dezembro de 1998 na Antiga e Mística Ordem Rosa Crucis-AMORC- Loja Rosacruz São Paulo)

Anna Maria Lucchesi Carvalho SRC

amlucchesi@globo.com

Currículo resumido

Formação acadêmica:

  • Bacharel em História FFCHL- USP
  • Bacharel em Direito –PUC-SP
  • Mestre em História Social – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras-USP
  • Doutora em História Social- Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras-USP

2. Experiência profissional:

Educadora e Professora de História no ensino fundamental, médio e superior.Produtora e editora de material didático.Estudiosa de misticismo e ciências ocultas. Ufóloga.Numeróloga.